terça-feira, 1 de março de 2011

Vulneráveis à Exclusão

Entre as categorias mais vulneráveis à exclusão social encontram-se as pessoas com deficiência; doentes; imigrantes; grupos desqualificados; desempregados de longa duração; trabalhadores com qualificações baixas ou obsoletas; idosos; famílias monoparentais; grupos à margem; pessoas sem-abrigo; toxicodependentes e ex-toxicodependentes; jovens em risco; reclusos e ex-reclusos…
Factores como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minorias étnicas e/ou culturais, os sem-abrigo e os idosos podem originar grupos socialmente excluídos, mas não é obrigatório que o sejam.

No entanto, nos últimos tempos, tem sido alvo de notícias o abandono de idosos, que acabam por morrer sozinhos em casa, bem como a sua privação de cuidados de saúde, ficando isso a dever-se, em grande parte, às baixas reformas que não lhes permitem fazer face a todas as suas necessidades; também se ouve falar de pessoas que retiram os seus familiares idosos de lares, com vista, ao que tudo parece indicar, a ficar-lhes com as reformas, face à grave crise económica que se atravessa, mas deixando-os, muitas vezes, desprovidos de cuidados essenciais, tais como a compra de medicamentos; cada vez mais nos surgem, também, notícias de crianças negligenciadas, a passar fome, e em risco; e ainda, o tráfico de seres humanos, sobretudo mulheres e crianças, continua a ser uma realidade dos nossos dias.

A conjuntura actual parece tendente a agravar o fenómeno da exclusão social e a concorrer para o surgimento de maior vulnerabilidade.

5 Comments:

Utilia Ferrão said...

Problemas graves que requerem soluções urgentes.
Quais?
Não pudemos deixar que estas coisas aconteçam.
Utilia

Bemsei said...

Infelizmente poucos são os que realmente fazem alguma coisa...e as situações tendem a perpetuar-se....

Bemsei said...

Voltei: e eu é que agradeço a tua visita e as tuas palavras.
Obrigada!

Sara S. said...

Seria de esperar que a evolução gradual das sociedades conduzisse a cenários bem mais positivos, mas ao dar tantos passos para a frente, muitas vezes se esquece do que ficou para trás e são esses pormenores que fazem a diferença e têm repercuções no futuro.
O pior surge quando vários desses grupos convivem num só espaço e nós sabemos que há muitas famílias e bairros nessa situação.

Bemsei said...

Assim é! E não devia ser. leio os jornais e vejo precisamente que são os mais vulneráveis as vítimas perfeitas de abusos e de assédios.Crianças, idosos, mulheres!
Até quando? Bolas, estamos no Século XXI...não estamos na Idade Média "dita" Idade das Trevas!
Até quando? Não teremos mecanismos de fiscalização para casos destes?
Sim, já que não se conseguem "despertar consciências"...já que cada um olha apenas para o seu umbigo...

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