... mas os trabalhadores são poucos."
Muito bem diz o Lusitano em Notas Emprestadas que "não tenhamos dúvidas, não é verdade que há portugueses que nada têm, e a quem falta o pão, seja que tipo de pão for?
Então que cada um se pergunte o que pode fazer com o muito ou pouco que tem, quer em bem bens materiais, quer em capacidades e talentos, por esses que nada têm, e assim sendo, pelo nosso país, pela nossa sociedade, por Portugal, pelos Portugueses, não para ficarmos bem nas estatísticas internacionais, mas para nos sentirmos bem no nosso país uns com os outros.
É utópico ?
Talvez, mas é possível se todos quisermos.
Acabou o circo, é tempo de olharmos pelo pão."
Muito bem diz o Lusitano em Notas Emprestadas que "não tenhamos dúvidas, não é verdade que há portugueses que nada têm, e a quem falta o pão, seja que tipo de pão for?
Então que cada um se pergunte o que pode fazer com o muito ou pouco que tem, quer em bem bens materiais, quer em capacidades e talentos, por esses que nada têm, e assim sendo, pelo nosso país, pela nossa sociedade, por Portugal, pelos Portugueses, não para ficarmos bem nas estatísticas internacionais, mas para nos sentirmos bem no nosso país uns com os outros.
É utópico ?
Talvez, mas é possível se todos quisermos.
Acabou o circo, é tempo de olharmos pelo pão."
E eu digo que o pior é sair do nosso comodismo instalado e pensar um pouco que seja nos outros. O mundo quer pão, está faminto, mas lá passar sem circo é que não! Quanto mais circo melhor. Quando acaba um pensa-se logo em começar outro. E quem tem pão, de qualquer espécie, com fartura, até sobejar... muitas das vezes o que é que faz? Calca-o a pés para que o esfomeado não coma dele umas migalhinhas que seja!
Já pensaram bem como precisamos de mudar mentalidades e atitudes?
Não devemos trabalhar só na mira do lucro, do poder, de ascensão pessoal e de visibilidade social. Devemos também dar de nós pelos que nada têm sem estar à espera de recompensa.
“Disponibilizar uma parte de nós para que o outro possa aproveitá-la como souber e puder, e ser mais com aquilo que lhe damos, é algo fantástico. Se calhar, é das motivações mais nobres da natureza humana. E a nossa vida só ganha sentido quando de facto nos abrimos ao outro e fazemos alguma coisa por ele”, resume Conceição Almeida, sublinhando que esta é também a forma de ultrapassarmos a nossa angústia de morte: “Deixar obra feita, que tanto pode ser um filho como algo que fizemos de bom por alguém.” In:Máxima
Há quem precise de mim, de ti, de nós!
Então por onde começar?
Um dos lados por onde se pode começar pode ser aderindo a uma Bolsa de Voluntariado.
Existem muitas ONGs e IPSSs que precisam de voluntários...
Banco Alimentar, Coração da Cidade e Amnistia Internacional são apenas três exemplos de uma luta sem fim à vista.
Não devemos trabalhar só na mira do lucro, do poder, de ascensão pessoal e de visibilidade social. Devemos também dar de nós pelos que nada têm sem estar à espera de recompensa.
“Disponibilizar uma parte de nós para que o outro possa aproveitá-la como souber e puder, e ser mais com aquilo que lhe damos, é algo fantástico. Se calhar, é das motivações mais nobres da natureza humana. E a nossa vida só ganha sentido quando de facto nos abrimos ao outro e fazemos alguma coisa por ele”, resume Conceição Almeida, sublinhando que esta é também a forma de ultrapassarmos a nossa angústia de morte: “Deixar obra feita, que tanto pode ser um filho como algo que fizemos de bom por alguém.” In:Máxima
Há quem precise de mim, de ti, de nós!
Então por onde começar?
Um dos lados por onde se pode começar pode ser aderindo a uma Bolsa de Voluntariado.
Existem muitas ONGs e IPSSs que precisam de voluntários...
Banco Alimentar, Coração da Cidade e Amnistia Internacional são apenas três exemplos de uma luta sem fim à vista.
Mas há muitas mais... e se calhar bem perto de cada um de nós!
4 Comments:
Este teu projecto, minha cara, merece e há-de ir longe.
Parabéns.
A seara é cada vez maior... ou talvez seja o mundo que está cada vez mais pequeno? Os atentados aos direitos humanos multiplicam-se, os homens são cada vez mais egoístas e hedonístas. A arbitrariedade no tratamento dos reclusos nas prisões portuguesas é vergonhosa; o ditador amigo de Sócrates, Mugabe, persegue e mata os seus opositores políticos; os chineses silenciam pela prisão ou pela morte todos os que pedem autonomia e liberdade para o Tibete. A cada dia olho estupefacto para a desumanidade e sinto-me cada vez mais pequeno nesta luta, cada vez mais humilde, cada vez mais dependente da força do Sustentador. Há muitos anos atrás costumava pensar no Apocalipse como a destruição final, seguida da vitória dos justos. Hoje penso a Parusia como a libertação dos justos, seguida da esterilização do mundo - tudo o que é mau será simplesmente volatilizado. A cura definitiva do corpo doente da humanidade.
Fique bem e siga este seu caminho com coragem e determinação.
cheguei até aqui por acaso,e encontrei um blogue de alguém que não vive só olhando para o seu umbigo, de alguém que vive a pobreza, a doença e dificuldades dos outros com muita angustia e determinação em fazer algo para ajudar.
Que bom seria se todos fossemos só um pouquinho assim, solidários com a dor alheia.
Parabéns por ser como é, muita força e coragem para continuar a abraçar esta causa que devia ser de todos, mas infelizmente não é.
Vou com a certeza de que voltarei,
um beijo, Ana Martins
Zé,
tantos atropelos à dignidade do homem!... causados, sim, se calhar, pela pequenez em que o mundo se está a tornar... pequenez de espírito!
Ana,
Obrigada.
Esta causa tem de ser de todos... sob pena de passarmos de espectadores duma desgraça alheia para, mais tarde ou mais cedo, quem sabe, protagonistas dessa mesma desgraça!
Beijinhos
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